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Rebelde - Cap. 2

em quinta-feira, 13 de março de 2014 |

A aula acabou, e eu puxei Tomás pelo braço.

- Qual é o seu problema?

- Relaxa Diego, não vou contar pra ninguém.

- Eu já disse que não sou gay.

- Então prova, vai falar com a tal psicopata. - Ele disse apontando para Roberta.

- Tá louco, eu não vou fazer isso.

- Beleza. Eu vou continuar achando que você é gay.

Ah! Que ódio! Esse garoto tá me enchendo.

- Tá bom eu vou, mas me fala aí "Mestre do Amor", o que eu digo?

- Sei lá, fala que ela está bonita. - Ele disse rindo.

- Há, há, há.

Eu saí de perto dele e fui em direção á Roberta, quando eu estava chegando perto ela me olhou fuzilando e fez um barulho estranho com a boca. Eu virei as costas e fui até o Tomás que estava rindo.

- Porque não falou com ela?

- Tá brincando? Ela rosnou pra mim!

- Rosnou? - Ele caiu na gargalhada.

- Para de rir!

- Não dá. - Ele continuou rindo durante alguns minutos, chegou até a se sentar no chão.

Quando ele finalmente parou de rir e se levantou, pude ver seus olhos cheios de lágrimas.

- Minha barriga está doendo de tanto rir, e eu até chorei... - Ele riu passando a mão nos olhos.

- Acabou a gracinha?

- Gracinha? Você dizendo que ela rosnou pra você foi simplesmente hilário.

Foi então que eu perdi a paciência e saí andando, Tomás veio correndo atrás de mim e colocou a mão no meu ombro.

- Relaxa, você já provou que não é gay. - Ele disse rindo.

- Nossa, que ótimo! - Eu disse sarcasticamente.

Nós fomos até o quarto, porque a aula que vinha depois era educação física. Quando chegamos o diretor estava arrumando espaço para outra cama.

- O que está acontecendo? - Tomás perguntou ao diretor que o olhou feio.

- Vai chegar um novo aluno, e não temos quarto sobrando, então ele ficará aqui, já que é da mesma sala que vocês.

- Porque no nosso quarto? - Tomás perguntou retrucando.

- Porque o quarto de vocês é o maior!

- Que ótimo! - Tomás disse pegando seu uniforme de educação física e entrando no banheiro.

Ele se trocou e em seguida eu me troquei também, quando saímos do quarto o diretor ainda estava lá.

- Quem será esse mané? - Tomás me perguntou.

- Sei lá, só que na placa na frente da porta do quarto está escrito Pedro Costa.

Tomás bufou e depois seguimos em direção á quadra. Ele deu uma boa olhada e encontrou a tal garota que ele cantou hoje mais cedo.

- Já venho.


Enquanto eu olhava o babaca do Tomás cantar a coitada da garota, vejo Roberta entrando entrando na quadra. Ela me olha com uma cara feia, e vai conversar com as outras garotas que estão se preparando para jogar vôlei. Enquanto as garotas jogam, chega um garoto estranho, com uma bola de futebol na mão.


- E ai? Quem vai jogar futebol? - O garoto pergunta.

Os meninos se juntaram para formar os times. Escolhemos e fomos jogar, eu e Tomás caímos em times diferentes, e que foi uma boa, pelo menos eu podia bater nele.
O jogo acabou, e depois de muita "pancadaria", meu time venceu.

- Você joga bem cara. - O garoto novo veio e falou pra mim.

- Valeu.

- Eu sou Pedro, Pedro Costa e você?

- Diego Maldonado.

- Então você é um dos meus colegas de quarto?

- Sim, e aquele babaca ali também. - Apontei para Tomás rindo.

- Não vai com a cara dele?

- Não, não é isso. A gente se dá bem, Mas ele não deixa de ser um babaca.

- Bom, o papo tá bom, mas vou tomar uma ducha. - O garoto disse saindo em direção ao corredor que dá nos quartos masculinos.

Me sento um pouco e tomo uma água, quando Tomás vem falar comigo.

- Quem era?

-  Nosso colega de quarto.

- Hum... 

- Ele parece ser gente boa, relaxa.

- Tudo bem, vou tomar uma ducha. - Tomás disse indo em direção ao quarto.

Me levantei e quando estava prestes a subir as escadas trombo com Roberta.

- Agora não por favor.

- O que? Não disse nada! - Ela disse subindo as escadas.

- Porque você é assim?

Ela para onde está e se vira para mim.

- Assim como?

- Sei lá, assim tão...

- Tão?

- Tão sem educação?

- Simples. Porque não gostei de você!

- Todas gostam de mim, todas caem aos meus pés, você não é diferente.

- Como você é convencido... Se acha né garoto?

- Não sou convencido, sou realista.

- Então tá. Porque você acha que eu cairia aos seus pés?

- Por causa disso.

Eu fui até onde ela estava, a puxei pela cintura e lhe dei um beijo daqueles que nenhuma garota resiste.

- O que está fazendo? - Ela disse me empurrando.

- Fazendo com que você caia aos meus pés, como todas as outras.

- Babaca! - Ela disse me dando um tapa na cara, e depois saiu correndo subindo as escadas.

Ai! Ela é bem fortinha pra uma garota.
Subi pro meu quarto, e quando entrei Tomás começou a rir.

- Do que está rindo seu idiota?

- Dessa marca vermelha de tapa na sua cara! - Ele disse rindo.

- Marca vermelha? - Eu disse me direcionando para o espelho.

- Fala ai, quem foi?

- Aquela psicopata, filha da mãe!

No mesmo instante Tomás caiu em uma gargalhada profunda.

- O que você fez pra ela te bater?

- Eu a beijei.

- Aí sim! Esse é o meu garoto! - Ele disse enquanto batia nas minhas costas.

Foi quando Pedro saiu do banheiro e viu Tomás com o braço em volta no meu ombro.

- Olha, eu respeito a opção sexual de vocês, mas se puderem não fazer isso na minha frente, eu agradeço.

- Tá louco? - Tomás disse indo pra cima de Pedro, eu o segurei pelo braço.

- Ou, ou! Calma aí! - Eu disse puxando Tomás.

- Eu estava só brincando! - Pedro disse.

- Então escolhe melhor as suas brincadeiras!

- Foi mal.

- Foi mal Diego. - Tomás se virou para mim e disse.

- Pelo que?

- Por ter feito a mesma brincadeira idiota com você.

- Relaxa.

Eu bati nas costas do Tomás, peguei minha toalha e entrei no banheiro.
Aquela psicopata, vai me pagar por isso... Ah se vai!
Vinte minutos depois, ouço alguém batendo na porta do banheiro.

- Diego! Você morreu ai dentro?

- Não Tomás!

- Mas que droga, então sai desse banheiro, quero tomar banho!

- Ah, espera, já to saindo.

- Nossa, parece uma noiva. Você já está ai á quanto tempo? Duas horas?

- Vinte minutos.

- Sai logo dessa droga!

Eu desliguei o chuveiro, me enrolei na toalha e sai do banheiro.

- Até que enfim! - Tomás disse me empurrando e entrando no banheiro.

As aulas já tinham acabado, então eu podia vestir qualquer roupa. Peguei uma cala, uma camisa e me troquei, coloquei um tênis, penteei meu cabelo e sai do quarto. Desci até a sala de estar e dou de cara com Roberta.

- Está me seguindo?

- Qual é? Acha mesmo que estou te seguindo?

- Depois daquele beijo que você me deu, sim.

- Ah fala sério. Acha mesmo que eu gosto de você? Só te beijei pra você admitir que está caidinha por mim.

6 comentários:

  1. Respostas
    1. Que bom que está gostando! =D Vou tentar postar uns dois cap. hoje!

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  2. tá mesmo, e eu gostei ainda mais pq eu amo rebelde

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    1. Fico feliz que esteja gostando! E eu tbm, amo Rebelde... LuAr então... =D

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  3. tá mesmo, e eu gostei ainda mais pq eu amo rebelde

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